Novamente de malas prontas
A terra do nunca me espera
E agora, mais que nunca, com saudades de lá
O sonho se materializa e o que era ficou para trás
Sou o novo, de novo
Rogo a deus o privilégio de ficar até o fim, ver o circo
desarmar
Respiro as suas possibilidades, vivo a consonância dos
tonantes e cifras que se misturam no ar
Vou fazer festa na casa de “todo o mundo”
Vou para a cidade do velho e do novo, onde gerações se encontram
Espiar o meu corpo espontaneamente se arrepiar
Nessa terra de desconhecidos e de amantes é onde
todos se misturam
Nos vemos por lá
Roberta Moura