
Se faz de
santa
Tudo para
ela é sob medida, por encomenda
Metida!
Dona da
razão e do mundo
Palavras
que se repetem em um universo de possibilidades
Mentiras!
Na rua uma
dama, uma puta na cama
Faz que não
é com ela
Fingida!
Diverte-se
com a situação
Família,
marido, filhos, dinheiro
Ilusão!
Tem tudo e
nada tem
Faz como
lhe interessa
Falida!
Ataca
impiedosamente, sangue novo no pedaço
Joga charme
como se pudesse cumprir o que promete
Carente!
Senhora do
mundo, não tem tempo para nada que não seja ela
Desdoura seu
leito sem piedade, muda de personagens como de roupa e de presa
Profana!
Crueldade
cuspida em palavras
Amante
inveterada, solitária para todo sempre
Agressiva!
Se faz de
vítima e ataca, sempre
As regras
só servem se estiverem à seu favor
Perdedora!
Nunca lhe ensinaram
a perder, antes de mim
O dia da presa
chegou, vou me livrar de você
Quem não
morre de amores?
Quem a si
mesmo ama!
Roberta
Moura
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