Gastar
caneta e papel em homenagem à inspiração que é amar
Escrevo
palavras tortas em papel dourado e o retilíneo que explicam meus pensamentos tortos
Eles não consoam
com a minha ansiedade
Estou quase
morrendo de amor, mas não deixarei herdeiros
Faço música
e arte para não enlouquecer durante esse caminho
É de uma
avidez gritante passar a vida buscando um corpo que se pareça com o seu, que se encaixe
Caçando uma
vida que não é sua, que não compartilha da sua presença, que é tão sem você
Tentando
fingir o que não pode ser, a vida me coloca em frente à um precipício de
incertezas
Frustração
aguda e gratuita!
As letras
não me obedecem, mas mesmo assim a junção ainda é meu mais válido antidepressivo
Para um
coração semântico tanto faz um coração meio cheio ou meio vazio de amor
Letras
hábeis, difícil sentido, amor corrompido, segue o labirinto da ilusão
Logo eu... de amor de botas batidas? de correr tanto?
Me vejo pregada no tempo, ferroada nas costas pela sentimentalidade
Logo eu... de amor de botas batidas? de correr tanto?
Me vejo pregada no tempo, ferroada nas costas pela sentimentalidade
Pouca noite
para muitos sonhos, coisas da madrugada
Copo de
água para assustar o pesadelo, não traz de volta o amor em sete dias, não
arranca a tristeza, nem leva embora a desilusão
Roberta
Moura
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