Pegue uma metade de mim e misture a você
Ponha mais um bocado de vida que já passou
Um tanto de vida que ainda virá
Uns desentendimentos bobos
Joviais buscas tolas que nos desataram
Coloque tudo isso em uma salmoura de nostalgia e volúpia
As veredas daquele lugar como testemunha
Talvez chegará perto do que somos nós
Nunca a certeza nos alcançará
Silencia o meu peito bandido
Aquela vista sempre me fascinou, mais ainda na última vez
Sem algemas, minha alma busca a tua liberdade
O meu corpo clama o teu querer
Minha alma calejada pede o frenesi daqueles dias de verão
Prisioneira de uma novela mexicana, “algemas da paixão”
Sedenta e saudosa de você
Roberta Moura
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