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Não é aquilo que sai de mim
Tampouco o que quero passar para os outros
Não é a capacidade digital da máquina
Nem a sombra criada pelo reflexo da luz
É o espelho do meu sorriso
A melhor visão que posso dar
Nem sempre o mesmo, nem o melhor ângulo
Depende de quem vê as minhas rugas de sorrir
O cabelo em desalinho, a piscada no momento errado, o coxixo
Retratos da saudade, no impossível, da hora certa, da recordação
Fotografias encostadas na parede das memórias
Dizendo o que eu fui, planejando o que serei
Um vale de intenções espera a revelação final
Espero o profissional que me libertará dessa rede de imagens
E que no fim me transforme no apurado e perfeito trabalho artistico acabado
Roberta Moura
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