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Todos os dias a Arte me toma de assalto e me leva para a Vida Real. Troco palavras, vejo pessoas, vivo um dia após o outro, como se o de ontem não tivesse existido, como se o de amanhã ainda estivesse muito longe de chegar.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Somos a faca, o pão e o queijo na mão




As frases são palavras em conjunto
Somos nós correndo na chuva
As letras se agrupam no céu de palavras e floriam as folhas que se entopem de motivação
A músicas é a alma da minha questão
O amor é o cerne patológico de toda essa sentimentalidade boba
Enquanto você se esconde nas palavras profanas, enquanto ela chama meu nome na lama, enquanto ele reclama
Nada me custa falar a verdade, tudo me proclama
Todo o acinzentado do amanhecer, tudo que me une a você
O dia de hoje, o sim, o não e o porquê
Auto-explicativa questão, limiar da minha pouca razão, beirada de amor, penhasco de emoção
Sou tudo aquilo que vejo, que desejo, que procuro, sou aquilo que quero achar nos outros
Toco a falange no silencioso do lábio que me atrai, fale menos e ame mais, clamo a sua percepção
Meus braços sentem a precisão do teu abraço, milimétrico arco da sua envergadura, tamanho ideal para minha luxúria
Encho-me de você, mas não abuso!
Nunca abuso, te sustendo na perfeição que emprego nesse amor
Te agüento, não lamento, tenho sempre mais para dar, todo o torpor
Frascos de perfumes ignorados, quero o seu cheiro, bálsamo amado
Que se entorna, que não esvaziar, que alimenta de prazer essa eterna alegria
Amor que inflama minha alma, que não desaparece, que merece esse meu jeito
Que me escolhe, me acolhe em seu peito
Me queira só mais um pouco, o suficiente para me tornar conciso, conjunto corpo, alma e juízo
Para não fazer de mim inimigo, para me ter de qualquer jeito
Somos a faca, o pão e o queijo na mão, o sim, o talvez e o não
Somos o agora e o futuro que nos aguarda
Somos quem podemos ser, o que queremos ter e o que devemos absorver




Roberta Moura






Furacão (letra e música Roberta Moura 04/2010)


Todo a mor é cego, fingido, escancarado

Todo amor é burro, inconsciente, escandalizado
Pode ser que você não seja assim, pode ser que seja perfeito para mim


Todo amor é fogo, braseiro adocicado
Todo amor é bobo, inconseqüente, banalizado
Pode ser que você não seja assim, pode ser que seja perfeito para mim


O limite da queda é o chão, o amor de vento, vira furacão
Quem se arrisca vai fundo, não se perde a vida, mas se ganha o mundo


Mas você me olhou, mudou tudo em mim, gira mundo que eu fui, hoje amo até o fim


O limite da queda é o chão, o amor de vento, vira furacão
Quem se arrisca vai fundo, não se perde a vida, mas se ganha o mundo

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