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Todos os dias a Arte me toma de assalto e me leva para a Vida Real. Troco palavras, vejo pessoas, vivo um dia após o outro, como se o de ontem não tivesse existido, como se o de amanhã ainda estivesse muito longe de chegar.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Alegria, alegria

Alegria alegria
Quase morrendo de tanta alegria
Fria desconfiança fiel
Outro dia alegria
Me trocarias por outro alguém
Você nunca me causou tal alegria
E sim um outro alguém
Talvez o lapso de alegria
Ah Desidério, à quanto tempo
Que saudades sua meu velho
Palavras soltas, como sempre
E, tente, tente se entender pra se encontrar aqui
Capitu!
“Mal Ditos” olhos de ressaca...
Meu velho, meu lobo
D ispertar ei eu à ti
Disperta tu
Há, sei já havia algum
Palavras novamente, palavras soltas no vento
No vago de amor que existe entre nós
Não adianta te lembrar o quanto eu disse: isso vai mudar
Lhe avisar do óbvio
Falo do que foi
Nem mais nem menos sentimental
Acho mais que anormal
Amparar, subverter o cálice
Cale-se o torno que me toma
Não é porque fiz que farei
As condições acabaram, ficaram para trás com todo o medo da perda
Que chegou, ficou, doeu, passou, e passou, e passou...
Os sonhos me tomam tempo e desejo, e eu te consumo por inteiro
Costura o meu peito dilacerado, galopa nos meus devaneios, toma o que é teu

Roberta Moura

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