Sem rumo nas ruas do centro, sem núcleo, sem gosto, no mal ou bem do encanto de se perder no mar do amor
No cerne, no olho do furacão, no canhão feito bala, no porto dos sonhos, no leito das vontades mais ardentes, aguardo, espero, tremo o juízo, respiro tenuemente à revelia de uma amor passivo
Gastando sola de pé, carne no chão áspero da praia, consumindo olho à procurar...
Gastando sola de pé, carne no chão áspero da praia, consumindo olho à procurar...
Leva contigo outro dia sem noção, o espaço inacabado do meu amor quase perfeito
Sopra vento sem rumo, vadio, espaçado vento sem noção ateia enquanto o tempo passa nas tuas contas,
Sopra vento sem rumo, vadio, espaçado vento sem noção ateia enquanto o tempo passa nas tuas contas,
Leva os meus devaneios embora e transforma a minha vida em realidade, desfaz o ludicismo dos meus sentimentos e converte o meu EROS
Do âmago do meu apego me socorre vento fácil e infiel, me reconstrói dessa noite saudosa, desse dia inválido, dessa história sem acepção, desse outro eu que se perde sem sua metade
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