O tempo é o amo dos destinos, dos julgamentos, das causas, da casualidade eminente, o tempo é o senhor das “coisas”
Com ele aprendo um pouco a cada dia, e cada dia vira sempre, e o que colho nunca é demais, porque assim como o tempo, a sabedoria e o prazer em conhecer o novo que habita em mim, não vem a fenecer
Só ele é o rei desse jogo, ele é quem modifica, aguça, despe, reveste, transforma e cura, o tempo arma e desata nós, ele costura laços eternos e remenda erros
Percebo então que tudo nessa vida deve estar de acordo com ele, e ai de quem por ele passar e não o-cumprimentar
O tempo remove montanhas e constrói impérios, leva tudo feito mar bravio, depois oferece abrigo em seus braços seguros
Ele acredita que tudo, um dia, vai ser melhor, e por esse mérito da a sua consumação como prova, e realiza-se nos atos praticados aos seus conselhos, e como uma infindada colcha de retalhos terço os meus dias e anseios na sua sombra
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