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Todos os dias a Arte me toma de assalto e me leva para a Vida Real. Troco palavras, vejo pessoas, vivo um dia após o outro, como se o de ontem não tivesse existido, como se o de amanhã ainda estivesse muito longe de chegar.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Coração do Aprendiz

Nem o Arquiteto esquece o que planeja, nem o Obreiro o que deve ser executado


Todos os dias cortando um dobrado nessa imensidão de tarefas a serem cumpridas
Abraços fraternais são as recompensas
Somos grifo dos nossos pais
As correrias infindadas das crianças, para onde elas correm?
Com irmãos contamos e eles resguardamos, Esfinges que se escondem nas nossas escolhas, que se consagraram nas gentís acolhida das Sombra das Acácias
Adornos que são trocados, que doam-se para enfeitar o corpo, de nada vale se não para distinguir cada vez mais os seres humanos
Nada mais somos que Aprendizes
Com a alma de artista que pesa sobre os nossos ombros, vislumbramos a bateria de alegria que temos de espalhar, ambicionamos continuar
A arte deseja ser ouvida, falada, cantada, gritada...
As benfeitorias precisam ser caladas, e necessitam caminhar nos meandros pagões sem serem percebidas
Todos os dias antes de recobrar a consciência, crianças nos tornamos, o pouco conhecimento que não paramos de buscar nos locomove a sermos candidatos à perfeição, como em um destino certeiro
A estrela e a perfeito, homens e mulheres escolhidos pela eternidade
Esse é o nosso tempo, só nós podemos realizar a evolução, e por obrigação conseguiremos
Para sempre seremos fraternos, sem receios, sem dogmas e cepticismo, não bastando o traço sanguineo, em um sobe e dece de aperfeiçoamento, invencível espírito de comunhão
A Harmonia em nossos corações palpitantes
Façamos da nossa luta real, combatamos felizes o combate diário e sairemos vitoriosos até por não termos vencidos
Nessa gigantesca Loja, que se torna o mundo, o labor precisa de mãos, sábias, leigas tortas, brancas e negras, mãos cegas que incançavelmente dever trabalhar
Do Meio-dia à Meia-noite, sem cessar, sem parar, sem vacilar
Carreguemos no peito da Terra Mãe à esse Ocidente, rendamos nossos esforços, perante o sol do Oriente, nos posicionemos para ouvir e aprender
As palavras do livro sagrado nos informam que já é chegada a hora,
a Pedra bruta temos que lapidar
Os Segredo com a vida guardaremos
Silêncio por virtude praticaremos, e na sua companhia o nossos Simbólicos atos se repetirão, sejam eles morais ou filosóficos, sempre nos interpretaremos
E os outros o mesmo farão
Que o Templo de Salomão seja a nossa morada, estandarte da nossa casa, maravilhas da criação
Trindade, começo, meio e fim
A riqueza do mundo profano se esvai, pois em nós tudo é novo a todo tempo

Roberta Moura

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