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Todos os dias a Arte me toma de assalto e me leva para a Vida Real. Troco palavras, vejo pessoas, vivo um dia após o outro, como se o de ontem não tivesse existido, como se o de amanhã ainda estivesse muito longe de chegar.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Fantástica Metamorfose




O ser humano é, por excelência, um compêndio de personalidades
Trancar-se em uma só individualidade e dizer, “eu sou assim e não vou mudar”, é negar a perspectiva de evolucionar como pessoa, como espécie
É trancar-se no presente, sem se permitir melhorar
Mesmo que para isso, o espírito precise passar por estações tenebrosas, aperfeiçoar é um imperativo
O que diriam Raul, Kafka e Darvin?
Tão distintos, e mesmo assim, contribuem dando ênfase a mutabilidade  
Passamos a vida toda evoluindo, desde a nossa fecundação
Assim como fazem os bebês, que no auge da espiritualidade de um ser humano, com toda a pureza de alma, conseguem conquistas espetaculares em poucos anos, como andar, comer, pedir, chorar...
Parece-me que eles trazem consigo um rastro de céu, algo como uma lembrança longínqua do olhar de Deus, e que nós os corrompemos com o meio, com o nosso modelo de vida mundano
Eles moldam-se ao plano humano e começam a se desencantar com as coisas do céu, trocando o colo da mãe por qualquer coisa, as profecias do pai por besteira
Somos todos frutos desse meio, mas não precisamos estar sempre no meio, em cima do muro
Podemos e devemos buscar o Superior, algo que nos diferencie dessa corja toda, que faça com que as outras pessoas também passem a viver no mundo das experiências positivas
Buscar em conjunto é sempre melhor, mais gratificante, somos humanos e vivemos em sociedade, mais uma dádiva oferecida por Deus como instrumento evolutivo
Entretanto, o que vemos são nossos valores e sentidos perdessem com o tempo, com a “perversão da humanidade”, com a vivência de interesses exclusos que, fixando-se no nosso “querer”, no nosso “viver” e no nosso “conviver”, acabam por nos separar cada vez mais do Divino
Aceitar a evolução espiritual é imprescindível para que entendamos diversos questionamentos humanos
Somos todos essa metamorfose ambulante, em busca da tal felicidade
Descredibilizando o “efeito borboleta”, buscamos a felicidade a todo preço, sem perceber que, para se ser feliz é necessário “fazer alguém feliz”
Reproduzindo a felicidade em tudo que se faça, ofertando-a
Não nego, as escolhas são complexas, entretanto, necessárias
Expô-las então, é bem mais difícil
Habita em nós um medo constante de errar, esse medo acaba nos paralisando, e a novas tentativas, afastando de nós a esperança
Esquecemos que a esperança é nossa mola impulsionadora
Somos muito mais que imaginamos, e se o que imaginamos cabe muitas vezes tão somente na nossa cabeça, imagina se colocarmos para funcionar toda essa máquina perfeita que é o nosso corpo, em harmonia com a natureza, com o Ser Supremo, por um propósito maior
Vivemos em tempos do “eu”, ao invés de experimentarmos o “nosso”!
Perdemos dentes e sonho contando história, passando tempo, sem participarmos dos seus feitos
Devemos aceitar que somos agentes de modificação da humanidade
Plantando sempre a semente do bem, colheremos um futuro promissor
Habituemos a cada dia a buscar por novas experiências de crescimento espiritual e, sem perceber, viveremos na plena felicidade
E nada disso terá valor se não sabermos perdoar, ensinar e compartilhar o amor!

 

Roberta Moura




2 comentários:

  1. Bonito texto, Roberta. Parabéns. Acho, no entanto, que não somos compêndios de personalidades, somos uma personalidade apenas, ou temos uma, que pode e deve ser melhorada sempre. Realmente, prefiro dizer algo diferente do que disse antes, do que ter, talvez não a velha, mas a mesma opinião formada sobre tudo. Escreve mais, menina. O texto tem tantas idéias diferentes que algumas não foram fechadas. A gente quer ler mais sobre essas idéias. Escreve!!!! rsrsrsrsrs

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  2. Querido Danilo, todo tempo do mundo é pouco para que sanemos tais colocações, prometo que escreverei mais, até porque, evoluo junto as letras que me expressam. Abraço! E, escreverei!

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