O ser humano é, por excelência, um compêndio de personalidades
Trancar-se em uma só individualidade e dizer, “eu sou assim e não vou mudar”, é negar a perspectiva de evolucionar como pessoa, como espécie
É trancar-se no presente, sem se permitir melhorar
Mesmo que para isso, o espírito precise passar por estações tenebrosas, aperfeiçoar é um imperativo
O que diriam Raul, Kafka e Darvin?
Tão distintos, e mesmo assim, contribuem dando ênfase a mutabilidade
Passamos a vida toda evoluindo, desde a nossa fecundação
Assim como fazem os bebês, que no auge da espiritualidade de um ser humano, com toda a pureza de alma, conseguem conquistas espetaculares em poucos anos, como andar, comer, pedir, chorar...
Parece-me que eles trazem consigo um rastro de céu, algo como uma lembrança longínqua do olhar de Deus, e que nós os corrompemos com o meio, com o nosso modelo de vida mundano
Eles moldam-se ao plano humano e começam a se desencantar com as coisas do céu, trocando o colo da mãe por qualquer coisa, as profecias do pai por besteira
Somos todos frutos desse meio, mas não precisamos estar sempre no meio, em cima do muro
Somos todos frutos desse meio, mas não precisamos estar sempre no meio, em cima do muro
Podemos e devemos buscar o Superior, algo que nos diferencie dessa corja toda, que faça com que as outras pessoas também passem a viver no mundo das experiências positivas
Buscar em conjunto é sempre melhor, mais gratificante, somos humanos e vivemos em sociedade, mais uma dádiva oferecida por Deus como instrumento evolutivo
Entretanto, o que vemos são nossos valores e sentidos perdessem com o tempo, com a “perversão da humanidade”, com a vivência de interesses exclusos que, fixando-se no nosso “querer”, no nosso “viver” e no nosso “conviver”, acabam por nos separar cada vez mais do Divino
Aceitar a evolução espiritual é imprescindível para que entendamos diversos questionamentos humanos
Somos todos essa metamorfose ambulante, em busca da tal felicidade
Descredibilizando o “efeito borboleta”, buscamos a felicidade a todo preço, sem perceber que, para se ser feliz é necessário “fazer alguém feliz”
Reproduzindo a felicidade em tudo que se faça, ofertando-a
Não nego, as escolhas são complexas, entretanto, necessárias
Expô-las então, é bem mais difícil
Habita em nós um medo constante de errar, esse medo acaba nos paralisando, e a novas tentativas, afastando de nós a esperança
Não nego, as escolhas são complexas, entretanto, necessárias
Expô-las então, é bem mais difícil
Habita em nós um medo constante de errar, esse medo acaba nos paralisando, e a novas tentativas, afastando de nós a esperança
Esquecemos que a esperança é nossa mola impulsionadora
Somos muito mais que imaginamos, e se o que imaginamos cabe muitas vezes tão somente na nossa cabeça, imagina se colocarmos para funcionar toda essa máquina perfeita que é o nosso corpo, em harmonia com a natureza, com o Ser Supremo, por um propósito maior
Vivemos em tempos do “eu”, ao invés de experimentarmos o “nosso”!
Perdemos dentes e sonho contando história, passando tempo, sem participarmos dos seus feitos
Devemos aceitar que somos agentes de modificação da humanidade
Plantando sempre a semente do bem, colheremos um futuro promissor
Habituemos a cada dia a buscar por novas experiências de crescimento espiritual e, sem perceber, viveremos na plena felicidade
E nada disso terá valor se não sabermos perdoar, ensinar e compartilhar o amor!
Roberta Moura
Bonito texto, Roberta. Parabéns. Acho, no entanto, que não somos compêndios de personalidades, somos uma personalidade apenas, ou temos uma, que pode e deve ser melhorada sempre. Realmente, prefiro dizer algo diferente do que disse antes, do que ter, talvez não a velha, mas a mesma opinião formada sobre tudo. Escreve mais, menina. O texto tem tantas idéias diferentes que algumas não foram fechadas. A gente quer ler mais sobre essas idéias. Escreve!!!! rsrsrsrsrs
ResponderExcluirQuerido Danilo, todo tempo do mundo é pouco para que sanemos tais colocações, prometo que escreverei mais, até porque, evoluo junto as letras que me expressam. Abraço! E, escreverei!
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