Quem sou eu

Minha foto
Todos os dias a Arte me toma de assalto e me leva para a Vida Real. Troco palavras, vejo pessoas, vivo um dia após o outro, como se o de ontem não tivesse existido, como se o de amanhã ainda estivesse muito longe de chegar.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

"Multipolaridade proposital"



Questões e nada mais
Sou uma variável simples, com fórmula a ser patenteada
Não me pergunte o porquê de não “justificar” meus textos
Nem mesmo porque não pontuo no final de cada verso
Se você me perguntar porque assino com dois nomes responderei que sou muito mais que “uma” e sou “uma só”, mas sempre muito bem acompanhada
Bipolaridade é quase nada dentro do meu pluralismo de pensamentos, do meu “faço quase tudo”
Na verdade, cultivo minha “multipolaridade”
Agrada-me a beleza dessa minha concentração “poli”
Penso e faço quase tudo que assimilo
Dos meus erros ortográficos, digo, quase todos são propositais
Para que perceba e preste mais atenção no que quero dizer, para que você mesmo se entenda melhor
Nos radicais das palavras, no código absolutamente perceptível que adolesço
Se quiser saber para quem escrevo, entre na lista
Se perceber a minha inspiração, compartilhe
Se nota em mim uma exposição exagerada, que se permita
Se apreender que me ama, que viole o silêncio
Quando atingir a maturidade permita-se viver
Se não carecer, não venha
Não me faça gastar letras e sonhos a toa
Se me inveja, crie um blog, tenha milhares de acesso e depois conversaremos
Se me critica negativamente, faça melhor que eu, me supere, daí conversaremos, falaremos de igual para igual
Não levo o mundo nas costas, somente minha mochila surrada e velha, com a qual percorro todos os lugares que desejo
Deixando objetos e sonhos, catando pedras no caminho, fazendo minha trilha, sabendo que certamente, nunca mais passarei novamente nos mesmos lugares
Não com a mesma ótica, não com as mesmas histórias
Antes pensava que teria muito a aprender com alguns seres humanos, hoje percebo que tenho muito mais que desaprender, fazer diferente, estudar os erros alheios
Sigo no mundo dos instintos e sensações, em uma orbe lúdica, de transformar meus sonhos em realidade... e sempre que sei o que quero consigo!
Tantas vezes mais preocupados com "garantias", que seguram-se nas bordas de piscinas no precipício
Minhas conversas, minhas letras, minhas frequentes mudanças de humor, só me servem para que infrinja sentimentos enquanto viva estou
Minhas promessas de abandono, meu adeus nunca finito, minha certeza inabalável no amor, nada disso mudará
Mesmo que construa em meu quintal um novo mundo, que venha a plantar novas histórias no leito do rio do amor, nada disso será páreo para calar minha voz e minhas mãos hábeis para com as letras
Quem tem ciência de tudo não discorra, quem não tem certeza de nada se cale


Roberta Moura


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário