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Todos os dias a Arte me toma de assalto e me leva para a Vida Real. Troco palavras, vejo pessoas, vivo um dia após o outro, como se o de ontem não tivesse existido, como se o de amanhã ainda estivesse muito longe de chegar.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Alcance


O obstáculo não impede que cheguemos, valoriza o ponto final
Somos um infinito, um emaranhado de conhecimento e desconhecimento, de dentro pra fora, de fora pra dentro, e como diria aquele filósofo que conhecemos: “chega nem perto do fogão”...
As coisa vão acontecendo e as pessoas, naturalmente, carregadas de mais um paiol de informações, cruzam a nossa vida a todo instante, e o que é dor passa, só o sublime fica
Aproveite esse lastro de dor e confusão que planeia a cabeça dos sensíveis em turbulência para “criar” ou “REcriar”, deixar para traz todo marasmo da fazenda...
A partida é bem mais importante que o porto, sejamos nós portos flutuantes de infinidades de sentimentos e sentidos, demo-nos as mãos e alcançaremos o mundo
De pé, de carona, no ônibus errado... conhecendo, desconhecendo, reencontrando
A partida oportuna a liberdade, e nada é mais precioso que o ato da escolha, que nem mesmo Deus nos tirou, e respeitou, o ponto não separa, dá oportunidade de reiniciar
O importante mesmo é jamais dizer NUNCA, porque isso se torna o mais provável de acontecer
As “disdicências” estão aí, o contrário, o anverso do verso, os trocadilhos infames, as “palavras ao vento”
Tentemos aprender com as nossas próprias promessas, em cumpri-las, para não causar tamanho erro com os outros
As palavras no aprisionam a cada vez que são ditas, escritas, cantadas, elas nos perseguem a todo instantes que são proferias, e correm ao nosso encalço para nos pegar na primeira contradição
Sejamos então mais atos que promessas falsas, mais ação que omissão, mais fato que fantasia, sejamos de fato ator principal desse breve ato “shakespeariano” que é a vida


Roberta Moura


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