Pobre vivente eu sou
Sobre vivente do amor
Renovado pelos laços sanguíneos com o divido
Sacramento vivo de inclinação
O corpo feito de trigo, que vem do pó, areia a qual deitarei essa carcaça corpórea
Corpo de benção, carne e sangue que me fascina e realiza
Deito sobre o teu leito macio
Tento, e re-tento viver na submissão ao perdão
Peço e dou, me permito
Exercício diário, difícil de se concretizar
Falar em perdão é falar no mais doce acepção da reconciliação
O ato de perdoar não só alivia a alma, mas, abre os nossos olhos para vier o experimento de novos pontos de vista
Quem se permite assumir o sentido do amor, necessariamente, une-se a obrigatoriedade de retribuir a essa benção de amar com o de perdoar
Há nessa ligação uma ponte entre a valorização do sentimento do amor ao próximo e a capacidade de doar-se
Quem não perdoa ao próximo não merece amar
O Senhor fez em mim maravilhas,
Grande é o Senhor!
Roberta Moura
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