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Todos os dias a Arte me toma de assalto e me leva para a Vida Real. Troco palavras, vejo pessoas, vivo um dia após o outro, como se o de ontem não tivesse existido, como se o de amanhã ainda estivesse muito longe de chegar.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Esperança


Roupas penduradas
Sugando o sol, quarando
Quando os meus cabelos mais pareciam com raios solares eu acreditava em quase tudo que me diziam
Quase
Sentia que havia algo de diferente
Sempre quis mais, mais de mim, conquistas próprias
Um mais mais simples e não menos complicado
Amizade, compreensão e respeito
Que juntos, resultaria em uma coisa só com o tempo pude decifrar, o amor
Quando a rua ainda era um sonho de liberdade, olhava pelas grades de madeira do meu varal de sonhos e pensava em tudo quilo desejaria ser
Astronauta, professora, militar, química e outras sandices mais
Com o tempo preferi trocar as escolhas por uma única certeza, decidi ser feliz
Hoje, os meus cabelos não trazem consigo o dourado de outrora
Mas, uns traços de tempo que o lapso da idade acarreta
Dentre as coisas que persigo desde criança estão, o tal do amor, a tal felicidade o zelo pela justiça e a minha mais nova conquista, a esperança
Dias melhores para sempre, para o eterno
Nas minhas curtas, cotidianas e distintas orações, mais perdão que pedidos
Nessa exaustiva e apaixonante vida que me consome e me presenteia todos os dias, tenho aprendido o mantra da paciência
E esse exercício tem e feito um bem danado
Entre um grito de desabafo embutido nas músicas que insisto em cantar e o silêncio sepulcral das minhas madrugadas ela vem sorrateira
A paciência tem me feito melhor, mas não menos ativa, esperançosa
E todos os dias sei que para onde devo olhar e como me portar  
A diante e para cima
Sempre

Roberta Moura 

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